Como o tecido é fabricado

Conheça o processo de produção do tecido poliéster reciclado de garrafa Pet.

Veja aqui

Notícias sobre desastres ambientais estão cada vez mais presentes nas matérias da imprensa. As empresas demonstram maior preocupação com a sustentabilidade, investindo no consumo consciente e reciclagem.

O Tecido Reciclado Pet ainda é uma grande novidade no mundo da reciclagem. As garrafas Pet descartadas inadequadamente geram graves problemas à natureza, cada garrafa leva mais de 400 anos para de decompor. Para termos uma ideia, as garrafas tipo PET foram inventadas nos anos 70, então todas as garrafas produzidas no mundo ainda estão no meio ambiente. Só em 2006 o Brasil consumiu 378 mil toneladas de plástico PET, que estariam nos oceanos e aterros, porém, graças ao grande número de catadores, o índice de reaproveitamento desse material é de 51% no nosso país.

As garrafas são utilizadas principalmente para a produção do tecido reciclado. Os centros de reciclagem separam tampas e compactam as embalagens em fardos que são enviados à usina. Na usina, o material é triturado, transformado em flocos, lavado, seco e processado em extrusoras, máquinas que fazem filamentos – o fio do poliéster (veja o vídeo acima). Esse processo não gera resíduos químicos que agridem ao meio ambiente. São necessárias cerca de 25 garrafas de 2 litros para fabricação de 1 kg de fio, o que equivale a aproximadamente 6 garrafas PET a menos na natureza por metro corrido de tecido.

O tecido reciclado é a solução mais eficaz para os problemas com o lixo no mercado de produtos ecológicos.

Os benefícios ocasionados pela reciclagem são consideráveis, temos menos poluição no ar, na água e no solo, economizamos energia elétrica, ajudamos a melhorar a limpeza das cidades, gerando empregos e renda, consequentemente, potencializa a economia, aumenta a qualidade de vida e a satisfação das pessoas.

✦Processo de transformação de garrafa Pet para tecido
  • As garrafas Pet são recolhidas por catadores, e enviadas em fardos para a reciclagem.
  • Depois de passar por um processo de seleção, lavagem, moagem e secagem, o Pet resulta num produto chamado Flake.
  • O Flake é fundido à 300 ºC, e filtrado para eliminar resíduos sólidos, pedras e metais.
  • Depois de resfriado com água, o Pet é granulado (chips verdes de garrafas verdes).
  • Chips naturais de garrafa transparente.
  • Depois de misturados, os chips passam por um processo de extrusão à 300ºC, transformando-se em pasta. São enviados para uma bomba, passando por micro furos, onde são lubrificados e reunidos em tambores.
  • Micro furos onde são determinados os títulos (espessura da fibra).
  • Saindo dos tambores são reunidos e passam por um processo de estiragem.
  • Processo de estiragem e termo fixação.
  • Depois do termo fixação, as fibras saem molhadas, passando em seguida por um secador.
  • Depois de secas, as fibras passam pelo processo de carda.
  • As fibras são embaladas em fardos, prontas para suas diversas transformações: fios, enchimentos de travesseiros, tapetes, carpetes para linha automotiva e residencial, etc.

Reciclagem Ao contrário de outros setores da economia, o mercado de reciclagem no Brasil continua crescendo ao ritmo dos 20% ao ano. O preço da nafta, que gerou aumento de custos dos plásticos, só fez impulsionar ainda mais a demanda pelo PET reciclado. Afinal, garrafa usada tem preço em reais. Somem-se a isso a multiplicação das aplicações do PET reciclado e o atrativo do “ecologicamente correto”, e a conclusão é uma só: há muito espaço para o PET reciclado continuar avançando. E só não o faz de modo mais acelerado porque há um gargalo: a coleta. A indústria de transformação tem capacidade para processar um volume maior; o que falta é matéria-prima para reciclagem.

“Em dez anos, o índice da reciclagem de PET pós-consumo no Brasil passou de 18,8% para 40%. Das 300 mil toneladas de embalagens PET comercializadas, reciclamos 120 mil”, informa Alfredo Sette, presidente da Associação Brasileira da Indústria do PET (Abipet). É um percentual expressivo, especialmente quando se considera que 30% dos mais de 5 mil municípios não contam com nenhum tipo de coleta e apenas cerca de 200 possuem um sistema de coleta seletiva. A conclusão é óbvia: aproximadamente 80% do material para reciclagem provêm de lixões.

“Muitas prefeituras não se dão conta de que embalagem usada é uma riqueza que está sendo desperdiçada nos aterros. A coleta seletiva proporciona um material mais limpo e, portanto, de maior valor. Outro benefício é que permite tirar os trabalhadores dos lixões, organizando-os em cooperativas”, destaca Sette. A vitalidade do mercado de reciclados vem atraindo grandes investimentos, inclusive a indústria do bottle to bottle. Também vem dando origem a pressões para estender ao setor de alimentos a permissão de uso de embalagens de PET reciclado. Hoje essa aplicação é proibida pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Uma das razões é o risco de contaminação, exatamente pelo fato de boa parte do material coletado ter origem em lixões. “Quem não lembra do episódio do césio encontrado num depósito de Goiás, só para citar um caso mais grave e de amplo conhecimento público?”, indaga Alfredo Sette. Segundo ele, atualmente a Anvisa desenvolve estudos sobre o PET reciclado em embalagens de alimentos junto ao CETEA/ITAL (Centro de Tecnologia de Embalagens/Instituto de Tecnologia de Alimentos), visando identificar parâmetros de pureza e formas de controle para uma eventual revisão da proibição. É um assunto polêmico que envolve, em última instância, a saúde pública. Mas não só. Esse é um setor no qual predomina a informalidade, com um sem-número de pequenas empresas utilizando uma grande quantidade de mão-de-obra para a coleta do material reciclável. Há espaço para novos empreendedores, mas é preciso cuidado para que esse contingente de trabalhadores não saia prejudicado, pois o gargalo para que mais garrafas possam ser recicladas é um só: a coleta. A participação das prefeituras é de importância vital.

Ainda há uma grande quantidade de garrafas de PET sendo perdidas no lixo comum, principalmente devido à falta de sistemas eficientes de coleta, exatamente onde a municipalidade deve atuar. O fomento às cooperativas de catadores também é parte de todo esse trabalho, que pode fazer crescer o setor, trazer as pequenas empresas para a formalidade e abrir espaço para novas. A verdade, de acordo com o presidente da Abipet, é que, apesar de toda a informalidade, falta de coleta municipal e mesmo de uma legislação que regulamente e incentive o setor, a reciclagem de PET no Brasil vai muito bem, obrigado, atuando nos mercados tradicionais e ganhando terreno em novas aplicações, como em tintas, tubos para esgoto, torneiras de jardim e outras inovações que têm em comum o 1 dentro do triângulo, símbolo do PET reciclável.

Fonte: Revista PET; uma publicação técnico-informativa do Negócio Resina PET da Rhodia-ster/MeG.

Definição não tecidos x tecidos

Não Tecido

Conforme a norma NBR-13370, nãotecio é uma estrutura plana, flexível e porosa, constituída de véu ou manta de fibras de filamentos, orientados direcionalmente ou ao acaso, consolidados por processo mecânico (fricção) e/ou químico (adesão) e/ou térmico (coesão) e combinações destes.

O não tecido também conhecido como nonwoven, notejido, tessuto nontessut, nntissé e vlesstoffe.

Algumas definições mais rígidas para diferenciar nãotecidos de alguns tipos de papéis estabelecem porcentagens de fibras vegetais muito curtas em relação à massa total.

Não Tecido

Para melhor entendimento do que é um nãotecido, é importante saber o que é tecnicamente um tecido. Conforme a ABNT/TB-392, tecido é uma estrutura produzida pelo entrelaçamento de um conjunto de fios de urdume e outro conjunto de fios de trama, formando ângulo de (ou próximo à) 90º.

Urdume - Conjunto de fios dispostos na direção longitudinal (comprimento) do tecido.

Trama - Conjunto de fios dispostos na direção transversal (largura) do tecido.

Responsabilidade socioambiental

Somos uma organização comprometida com o desenvolvimento sustentável. Nesse sentido, busca incorporar políticas e práticas que expressem seu compromisso ambiental e assegurem um relacionamento de qualidade com seus principais públicos – clientes, consumidores finais, colaboradores e comunidades/sociedade.

Obtemos parcerias com as mais renomadas empresas (fornecedores e clientes) com rigorosa fiscalização a fim de cumprir todos os padrões estabelecidos pela legislação ambiental, suas unidades produtivas investem continuamente em ações para aprimorar processos, reduzir consumo de água e energia, minimizar geração de resíduos e impactos no meio ambiente.

O compromisso socioambiental está incorporado no próprio negócio da empresa. Esse PET reciclado é a matéria-prima usada na produção dos tecidos FibraPet .

Ao oferecer ao mercado uma fibra de poliéster reciclado, a companhia não apenas dá uma destinação nobre às garrafas usadas, poupando recursos naturais, como promove a causa ecológica entre os demais elos da cadeia – fabricantes de malhas e tecidos, confecções e consumidores. Além disso, a atividade de reciclagem favorece a geração de renda de milhares de famílias organizadas em cooperativas que recolhem as embalagens PET usadas.

Contato

FibraPet Tecidos

Tel.: (11) 3042-2477

Cel.: (11) 91003-6681

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